Tenho uma vaga
lembrança do mar
Onde as
grandes ondas salgadas
Vindas de
longe na praia vão quebrar
Trazendo
mortas as vítimas afogadas
E vivas as que
continuam a se arriscar
Pela coisa que
mais amam
As águas do
mar que as chamam.
Lá estive
ainda era criança.
O estrondo da
onda, majestoso
Dá à
grandiosidade ar de desconfiança
E também medo do
Netuno glorioso
Que pode fazer
tempestade da bonança.
Esta é a
crença que o marinheiro inventou
Temer a mitos e não ao Deus que o mar criou.
Grande mar,
que escondem suas profundidades?
Teus mistérios
excitam do homem a imaginação
Que até mesmo
crer existir cidades
Como
Atlândida, submersas em tua imensidão
E com elas
tesouros das mais lindas raridades:
Vivendo entre
monstros marinhos gigantes
Sereias que
encantam marinheiros viajantes.
Grande mar,
defenderás teu sábio Criador?
Mostrarás que
estão todos enganados?
Pois quem te
fez para ser o inspirador
De poetas que
em rimas choram apaixonados
Aquele que te
criou em incomparável esplendor
É o mesmo que
louvo com estes versos:
Jeová Deus, o
soberano do universo.
94? 95?
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