quarta-feira, 23 de maio de 2012


Tenho uma vaga lembrança do mar
Onde as grandes ondas salgadas
Vindas de longe na praia vão quebrar
Trazendo mortas as vítimas afogadas
E vivas as que continuam a se arriscar
Pela coisa que mais amam
As águas do mar que as chamam.

Lá estive ainda era criança.
O estrondo da onda, majestoso
Dá à grandiosidade ar de desconfiança
E também medo do Netuno glorioso
Que pode fazer tempestade da bonança.
Esta é a crença que o marinheiro inventou
Temer a mitos e não ao Deus que o mar criou.

Grande mar, que escondem suas profundidades?
Teus mistérios excitam do homem a imaginação
Que até mesmo crer existir cidades
Como Atlândida, submersas em tua imensidão
E com elas tesouros das mais lindas raridades:
Vivendo entre monstros marinhos gigantes
Sereias que encantam marinheiros viajantes.

Grande mar, defenderás teu sábio Criador?
Mostrarás que estão todos enganados?
Pois quem te fez para ser o inspirador
De poetas que em rimas choram apaixonados
Aquele que te criou em incomparável esplendor
É o mesmo que louvo com estes versos:
Jeová Deus, o soberano do universo.
                         
94? 95?

0 comentários:

Postar um comentário

 
Copyright (c) 2010 Toda e Qualquer Poesia. Design by Wordpress Themes.

Themes Lovers, Download Blogger Templates And Blogger Templates.