domingo, 13 de maio de 2012

Pega a caneta e o papel
derrama sobre ele o teu fel
e livra tua alma ressecada
da dor, do amargor, da estocada.


Pega a caneta e grita com ela
pois o que se grita como o que se vela
liberta do jugo da consciência
e dá aos olhos a simples ciência.


Pois ainda que tua imagem brilhante
se embace por bem mais que um instante
tua essência ainda permanece inalterada
esperando ainda por ser lapidada.


Enquanto ainda te resta o tempo
escreve ainda que com mui sofrimento
algo que de bom possa ser dito
quando o tempo para ti se tornar finito.


08/06/11 - 22:45


Jailton Matos

0 comentários:

Postar um comentário

 
Copyright (c) 2010 Toda e Qualquer Poesia. Design by Wordpress Themes.

Themes Lovers, Download Blogger Templates And Blogger Templates.