quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A Profundidade da Infância
Para Luiz Henrique




Quando te conheci nos teus profundos olhos negros pude sentir uma energia incomum. Vives no meio do caos, onde qualquer outro ser humano, talvez não sobrevivesse.
Vocês tão pequenos, são frutos não sabemos bem do que, se de amor ou descuido. Fazem parte da minha vida por ofício do destino. Dessa vida? Ou de outra vida? Uma paixão que não precisa ser explicada, por essa gente pequena, que muito me engrandece.
Tua mente, por alguns, foi considerada de um louco, já eu desde a primeira troca de olhares, te considerei um gênio. Com toda a nobreza que a existência de um tem. 
Teus desenhos, de alguma maneira, sempre manifestam alguém além dos gritos e brigas. Mostraram-me como que a mente humana realmente é. Tuas gargalhadas incansáveis demostram a profundidade do teu ser.
Mas de todos os motivos, que fazem de mim uma admiradora convicta de tua pessoa, o maior de todos, é a tua frase, já dita mais que uma vez: “tia, tu tem olhos diferentes.” Dessa forma entendo-te por inteiro.
A imagem que hoje tomou conta da minha mente, e ali ficará: são teus pequenos passos lentos, ao lado de tua mãe, e mais um bocado de gente que não sei quem é, pois o único que me importava, era tu.
Teus passos, em meio a toda a terra, e só terra...
E saber como tu mesmo disseste: “Eu sou da cor chocolate.”, te perguntei então: “E eu que cor sou? Posso ser chocolate também?”, “Pode, mas tu é chocolate branco.”
Que assim sejamos doces como chocolates...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Paixão Lusitana

Paixão Lusitana traz no colo poemas nascidos atualmente, em Portugal.

A poesia portuguesa anda de mão dada com o Fado e tem como mote inesgotável o amor: amor contido; amor sofrido; amor traído, amor não correspondido. Sofrer por amor, morrer por amor, cantar a dor.
Palavras de paixão, destino e saudade, gemem as guitarras portuguesas. Essa saudade de um país com os olhos postos no mar... Mas por detrás dessa tristeza que se canta há uma força latina que nos impele a enganar o destino, lutar pelo que queremos e abraçar a felicidade.
Apaixonámo-nos vezes sem conta e de cada vez até à exaustão, amamos, magoamos, perdoamos, vingamos o partir do coração. E nas palavras dos poetas de hoje cresce a vontade de viver desta lusitana paixão, nome da canção que abre esta coluna.



Fado
Chorar a tristeza bem
Fado
adormecer com a dor
Fado
só quando a saudade vem
Arrancar do meu passado
Um grande amor

Mas não condeno essa paixão
Essa mágoa das palavras
Que a guitarra vai gemendo também
Eu não, eu não pedirei perdão
Quando gozar o pecado
E voltar a dar de mim

Porque eu quero ser feliz
E a desdita não se diz
Não quero o que o fado quer dizer

Fado
Soluçar recordações
Fado
Reviver uma tal dor
Fado
Só quando a saudade vem
Arrancar do meu passado
um grande amor

Mas não condeno essa paixão
Essa mágoa nas palavras
Que a guitarra vai gemendo também
Eu não, eu não pedirei perdão
Quando gozar o pecado
E voltar a dar de mim
Eu sei desse lado que há em nós
Cheio de alma lusitana
Como a lenda da Severa

Porque eu quero ser feliz
E a desdita não se diz
O fado
Não me faz arrepender

Lusitana Paixão – Dulce Pontes
Música: José da Ponte; Jorge Quintela
Letra: José da Ponte; Fred Micaelo



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Notícias Literárias


O talentoso André Kondo é notícia no Estante de Letrinhas, do Estadão, com o seu livro "O Pequeno Samurai". Você pode conferir a matéria no blog:


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Natália Brandão

Ela é jovem, ela é bonita, ela é divertida, ela tem uma legião de fãs. Autora de “O Moço e o Ócio” (Scortecci-2013) Natália Brandão é a entrevistada deste mês de Toda & Qualquer Poesia. Confira agora!

T&QP – Natália, conte um pouco de você pra gente.
Natália BrandãoMeu nome é Natália Brandão, tenho 23 anos, moro em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, por enquanto. Moro aqui porque é a minha cidade natal e perto da faculdade, é uma questão de rotina e comodismo, mas já existem pensamentos quanto a morar em outros lugares. Eu faço bacharelado em Gestão Ambiental, na UFRRJ, nada relacionado à Literatura, mas eu aprendi a me apaixonar pelo curso e pelo meu futuro profissional.

T&QP – Natália Brandão é religiosa?
Natália BrandãoEu fui criada na igreja católica, não vou mais, mas fez parte da minha criação. Eu não acredito muito nos dogmas impostos pelas igrejas e isso acaba afetando bastante a minha relação com os meus credos. Tem dias que acordo disposta a acreditar em coisas infinitas ao meu redor, em outros me faço um milhão de perguntas científicas pra tentar me encaixar no lugar em que estou hoje.

T&QP – Mas você acredita em Deus?
Natália Brandão Acho que acreditar, no final das contas, todo mundo acredita, né? Mas eu acredito em uma força suprema, que alguma coisa nos mova, não uma pessoa ou algo do tipo, é um assunto bem difícil de expressar.
 
T&QP – Falando de sua carreira, quando você começou e o que te levou a escrever?
Natália BrandãoEu comecei a escrever com 17 pra 18 anos. No começo eram textos motivacionais, algumas exposições de sentimentos cotidianos em relação ao mundo, até os 19, quando descobri que eu talvez tivesse vocação pra escrever pra alguém. O cotidiano me leva muito à escrita; eu sempre li bastante e então quando senti que eu podia também transmitir as minhas coisas foi extraordinário.

T&QP – Como foi a experiência de lançar um livro seu?
Natália BrandãoFoi incrível, às vezes eu olho pra ele e fico me perguntando se é real mesmo. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

T&QP – E você pretende lançar outros?
Natália BrandãoQuantos der, espero que muitos ainda.

T&QP – Quem é que te inspira, hein?
Natália BrandãoEssa é a pergunta que vale um milhão de dólares! (risos)... As pessoas perguntam bastante sobre isso, sobre quem é que me faz ter essa vontade louca de escrever.  A verdade é que alguns caras simplesmente me inspiram, óbvio que de maneiras diferentes, alguns conseguem mudar e interferir totalmente o meu modo de escrita e o jeito como falo sobre amor, outros estão só atravessando a faixa de pedestre e trazem algo consigo, que eu mal sei identificar e aí escrevo.

T&QP – Muita gente te elogia... Como você se sente ao ver esse carinho do público?
Natália BrandãoEssa é a parte mais fantástica, é incrível ver as pessoas elogiando e dizendo que é como se eu vivesse a vida delas. Dá vontade de escrever o triplo e eu me preocupo muito quando algum leitor tá passando o mesmo que eu em algum texto que é meio triste, meio que dá vontade de abraçar e, que sorte que palavras às vezes viram abraços!

T&QP – Você esperava essa repercussão? Publicar, virar escritora, ser reconhecida por um público?
Natália BrandãoNão, eu nunca esperei tudo o que aconteceu, nunca tinha me visto como escritora e até hoje não me vejo, em alguns dias. Quando eu lancei o livro, eu tinha certeza de que não venderia nem um, mas nas primeiras semanas eu levei pilhas e pilhas de livros aos correios, foi inspirador.  Teve muita gente que me ajudou e me incentivou no meio do caminho e que ainda faz parte da realidade. O Túlio, que fez a capa do livro e o site, que sempre foi meu melhor amigo no meio disso tudo, a Erika Lina e a Agnes que cuidam e divulgam a página sempre com o maior carinho. Eu não seria metade das coisas que eu sou sem eles, definitivamente.

T&QP – Qual é o seu trabalho preferido, aquele pelo qual você tem um carinho especial?
Natália BrandãoMeu trabalho preferido é o do verso do livro, porque eu consigo enxergar toda a cena na minha cabeça, como se fosse um filme.
“Vesti sua camisa dos Strokes essa manhã e ri das reclamações sobre eu usar mais as suas camisas do que as minhas. Tem uma paz indecente entre a gente, gritando o nosso desleixo com tanto sentimento. Da cozinha dá pra ouvir o disco do The Doors abrigando a vitrola, algo sobre ‘Quem você ama agora?’ E quem vai dizer que é mesmo amor o que a gente é daqui de dentro? Ninguém vai arriscar ser o primeiro a dizer que sente, a dizer que não mente, quando fala em ficar. Ninguém vai querer as obrigações de ser o primeiro a chegar e o último a partir, mas vai ter sempre alguém querendo voltar. A transcendência ao orgulho quando a saudade diz a quem pertence nosso coração. É essa a vida que eu escolhi pra ter, pra brincar de ser você e pra gente não ter que ir embora, mesmo que o drama seja exagero e a loucura, transparência.”

T&QP – O que você acha da poesia contemporânea?
Natália BrandãoAcho incrível o modo como os artistas conseguiram solidificar os pensamentos, a poesia hoje é sentida e vivida em cada palavra.

T&QP – Como você acredita será o futuro da literatura?
Natália BrandãoTem muita coisa boa surgindo agora, principalmente na minha geração, acho uma pena que a literatura seja tão desvalorizada no Brasil, espero que a força de vontade dos artistas seja maior do que essa desvalorização.

T&QP – Defina Vinicius de Moraes.
Natália BrandãoO Vinicius devia ser beatificado por transmitir amor, é surreal a quantidade de sentimento que cada palavra que ele escreveu transmite.

T&QP – Defina a obra de Clarice Lispector em uma palavra.
Natália BrandãoExuberante, sempre exuberante.

T&QP – Em que projetos você está trabalhando atualmente?
Natália BrandãoEu tenho alguns projetos na cabeça, mas pro papel mesmo, só um livro novo, que está terminando de ser escrito.


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O Moço E O Ócio, o livro de Natália Brandão, você pode comprar pelo site : www.omocoeoocio.com


Se você quiser acompanhar a autora nas redes sociais veja abaixo como:
Facebook:   Natália Brandão
                   O Moço e o Ócio     

Instagram: Natdoocio

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Poeta Disfarçado


Numa certa tarde vivendo deliciosamente o meu marasmo, fui surpreendido por um gato que aparecera em minha casa. Minha mãe, grande amadora de qualquer tipo de bicho, se danou a alimentá-lo. Minha mãe sempre alimenta os bichos que pairam sobre a nossa calçada. Ela alimenta também as pessoas, mas isso está fora de cogitação no momento, pois quero falar sobre o gato. Ele era um gato esplêndido! De raça que ainda desconheço, mas de belos pelos cinza-claros.
Os olhos do gato são azuis. Mas não um azul qualquer. É aquele azul que te faz pensar que por trás das retinas, há alma. E uma alma superior até mesmo à nossa. Todos os dias o bendito gato passava entre as grades do nosso portão e miava para que minha mãe o alimentasse. Até que por achar conveniente, decidiu ficar conosco. A independência do gato me fascinava! Veja bem, a escolha de ficar foi dele, não nossa. Era como se fôssemos merecedores de tal hóspede. Isso me deixava feliz e privilegiado. 
Chegou a hora de nomeá-lo e como considerado o mais criativo da casa, fui incumbido disto. Primeiro passei a chamá-lo de Gato. Mas minha irmã após boas risadas e me chamar de Senhor Óbvio, me obrigou a trocar o nome do bichinho. Para honrar a função de mais criativo da casa, escolhi batizá-lo como Poeta. A juíza da casa, minha irmã, dissera que esse nome até era legalzinho pra ele. E assim ficou. Poeta. E havia alma em seus olhos. Ele sem dúvida era um poeta. E não era um poeta só por haver alma em seus olhos. Incontáveis vezes o flagrei com um sorriso irônico como quem acaba de completar um verso com uma palavra que se encaixara perfeitamente na ultima frase. Ele fazia poesia; e das boas. Aquelas que não precisam de palavras. Aquelas poesias mudas. Ele era, certamente, um poeta disfarçado.
Porém o surgimento repentino do bicho na nossa casa nos fizera pensar em quem seria o verdadeiro dono. Ele era um gato bem cuidado, não havia dúvidas quanto a isso. Seus pelos eram bem lisos e seu comportamento falava por si: reservado, aparentemente comprometido com sei-lá-o-quê. Era invejável como ele parecia ter mais responsabilidades do que eu. E talvez tivesse mesmo.
Ele era um gato fugido. Descobrimos que os verdadeiros donos do gato eram os vizinhos da frente. A patroa da minha vizinha (que conforme citado pela vizinha era uma madame muito rica) havia dado o gato a ela. Só que o gato fugira e eles não queriam se dar o trabalho de procurá-lo. Ao devolvermos o gato, ela agradeceu. Porém dias depois o gato voltou pra nossa casa. Ao devolver novamente, ela dissera que: já que o gato insistira tanto em ficar conosco, podíamos tê-lo. Não gostei do termo. "Não somos nós que temos o Poeta; é ele que nos tem’’ - a corrigi mentalmente. Portanto, o gato era, definitivamente nosso. Aliás, nós éramos definitivamente dele.

Ter um gato em casa como um bom e velho amigo, me fazia lembrar do Mickey, que era um gato que eu tive na minha infância. O Mickey era tão irônico quanto o nome. Ele era um gato com nome de um rato. Talvez ele sumira por puro descuido de querer procurar o rato que era ele mesmo. Eu amava o Mickey, tinha certeza disso; mas ele de uma noite pra outra, sumiu. Ou se achou. O procurei por toda a quadra mas nunca o encontrei. Sofri a perda de um dos meus melhores amigos. Mas ali estava, espichado no sofá, o Poeta. O meu novo amigo que, de tão sereno, me incitava a também ficar. E era um jogo de quem ficaria mais sério. Um jogo de quem rir perde. Eu nunca ganhava. Ele nascera para aquele jogo, só pode!
Da mesma forma que o Mickey sumiu, eu receava que o Poeta também o fizesse. Eu tinha medo de perdê-lo. Sempre tive medo das perdas. E eu chegava a chorar pelas perdas que ainda nem haviam acontecido, que talvez nunca acontecessem; mesmo assim eu chorava. E eu chorei pelo Poeta certa tarde. Ele havia sumido.
E foi por toda a semana que eu fiquei triste. Eu pensava no Poeta constantemente. Queria esquecê-lo, queria que ele deixasse de existir. Mas tinha medo que isso acontecesse, que fosse verdade. Tinha medo que ele realmente deixasse de existir. Então parei de pensar assim. Eu o esperava de braços abertos.

Era pouco mais de seis e meia da noite e eu estava saindo para o trabalho quando eu vi, desnorteado na esquina, o Poeta. Perdido. Sem rumo. Sem esperanças. Desci do carro e após me ver, se deu numa seqüência de miados que só podia ser saudade. Eu me dei numa seqüência de gargalhadas. Talvez nós dois estivéssemos gargalhando. O levei pra casa e percebi alguns ferimentos. Um acima do olho esquerdo. Outro na articulação da pata dianteira direita. Parei de gargalhar. O entreguei pra minha mãe e pedi que ela o medicasse e cuidasse dos ferimentos. Ela faria sem eu pedir. Ela ama os bichos.
Com a volta do Poeta tudo ficou mais suportável. O marasmo de domingo não deixou de ser marasmo, mas com ele chega a ser mais que um dia de tédio. E quando estou deitado no sofá assistindo algum filme, sem que eu o chame ele se deita ao meu lado. Cheio de pose. Como um renomado crítico de cinema pronto a dar sua opinião sobre a atuação de Tom Hanks. E dava. Meneava a cabeça como quem aprovara a atuação.
Não sei quantas vidas o Poeta já perdera. Tampouco sei quantas viveu. O que sei, é que, se eu pudesse, o faria viver mais do que apenas sete.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Notícias Literárias


Projetos bacanas sempre merecem destaque. O escritor Rodrigo Domit, idealizador de projetos como o Blog Concursos Literários, mais uma vez inova e mostra porque, apesar de jovem, já é tão admirado no meio literário. Preocupado com a inclusão de deficientes visuais, o autor, apoiado por uma bela equipe de colaboradores, acaba de disponibilizar o audiolivro "Colcha de Retalhos". Segundo o próprio Rodrigo Domit, "os objetivos principais do projeto são: promover o acesso a esta obra e, principalmente, despertar em autores e editoras o interesse e a responsabilidade pela acessibilidade das obras literárias."
Sem dúvida, precisamos de mais iniciativas como esta.
Você pode ouvir o audiolivro aqui. É só apertar o play:






Ou se desejar fazer o download: http://bit.ly/download-audiolivro


Se quiser saber mais sobre este projeto acesse:
http://livrocolchaderetalhos.blogspot.com.br/p/audiolivro.html

Ajude a divulgar esta obra a quem pode se beneficiar dela em sua região!

por JM della Rosa

sábado, 7 de fevereiro de 2015


Uma Vida Literária
Auschwitz - O Testemunho de um Médico
DE TANTOS LIVROS que li e leio, posso indicar um que mexeu comigo de forma bruta e perturbadora: Auschwitz - O Testemunho de um Médico.
Um livro incrível! Fiquei nervosa em algumas partes, enjoada em outras, mas li tudo rapidamente.
Um médico judeu trabalha forçado em um campo de concentração. Obrigado a realizar experiências médicas sob a ordem de Mengele (conhecido como anjo da morte), ele ficava em uma posição "superior" no campo, pois se alimentava e dormia melhor.
Lidar com aqueles homens que tinham nojo de sua raça devia ser pavoroso. Ver tudo aquilo e ficar calado, saber que a morte o esperava deve ter sido nauseante. Não há como imaginar com precisão.
A cada descrição sobre a vida nos campos, a luta desumana entre os próprios seres desesperados que ali habitavam, a dor de estar em um inferno sem saída, de ser um fantoche nas mãos de médicos, de ser torturado física e psicologicamente por soldados, tudo isso é terrivelmente assustador. Mas o que mais me deixa perplexa é imaginar a dor de ser separado da família, de saber que era quase impossível sobreviver ou encontrar algum familiar após aquele período e, caso sobrevivesse, a dor de saber como morreu a família e a perturbação mental com que passaria o resto da vida, causaria a uma sobrevivência infernal.
Infelizmente, melhor sorte teve quem foi para a fila da esquerda (morte imediata); Os da direita passaram por experiências terríveis e os sobreviventes nunca mais tiveram paz.
Recomendo. Mas precisa ter estômago forte. Até a próxima!

Novidades Para Você!


É com enorme prazer e alegria que informamos que à partir de hoje, 07 de fevereiro de 2015, Toda & Qualquer Poesia passa a ser um blog colaborativo. Passamos a contar com uma equipe de jovens escritores talentosos que assinarão colunas mensais, cada um com seu enfoque, sua visão e sua criatividade literária. Se quiser conhecê-los melhor, eles estão ao lado direito do blog: basta clicar sobre suas fotos para ler seus perfis, acompanhar seus posts e artigos. Nesta nova fase temos muitas novidades preparadas para você que nos acompanha, inclusive um espaço para que você divulgue também sua obra. Daremos mais informações sobre isso em breve. Para iniciarmos, hoje é dia de Uma Vida Literária, por Erika Lina. Divirtam-se!
 
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